Economia

BOLSA NOVA YORK TEM ALTA E NO BRASIL BOVESPA FECHA COM PEQUENA QUEDA

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| 16/10/2008 às 18:36
  Em dia de sobe-e-desce e de forte recuperação das bolsas americanas no fim do pregão, o mercado financeiro brasileiro reduziu as perdas, que chegaram a superar 8% nesta quinta-feira (16), mas não conseguiu evitar o fechamento em terreno negativo. O dólar fechou a R$2,16.

 

O Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - fechou em baixa de 1,06%, aos 36.441 pontos, puxado fortemente pelas ações mais negociadas no Brasil (a Petrobras). O papel ON da petrolífera teve baixa de quase 8,67%, enquanto o PN recuou cerca de 7,5%.


Nos EUA, os principais índices consolidaram uma forte alta perto do fim do pregão. O índice Dow Jones - referência para Nova York - apontou alta de 4,68%. Enquanto isso, o índice tecnológico Nasdaq registrou valorização de 5,49%.


No mercado americano, varejistas como o Wal-Mart e companhias do setor de saúde impulsionaram os índices com os investidores apostando que seus resultados se provarão positivos mesmo com uma desaceleração econômica.


Companhias de energia e de materiais, que foram fortemente atingidas na quarta-feira (15), mostraram recuperação mesmo com os preços do petróleo caindo abaixo de US$ 70 por barril, pois os investidores mostraram apetite por ações baratas.


Apesar dos diversos planos de resgate do setor financeiro anunciados esta semana pelos EUA e pela Europa, temores de uma recessão duradoura nos países do Hemisfério Norte deixam o mercado em alerta. Nos Estados Unidos, a produção industrial registrou a maior queda em 34 anos, conforme dados desta quinta-feira.


Na véspera, a presidente do banco central norte-americano de San Francisco (Fed, na sigla em inglês), Janet Yellen, que afirmou que os EUA "parecem estar em recessão", enquanto o presidente da instituição, Ben Bernanke, afirmou que vai levar tempo para os EUA se recuperarem da crise.


Nesta quinta, um novo dado preocupante veio da Alemanha: a previsão de crescimento para 2009, antes de 1,7%, foi reduzida a 0,2%. Na França, o banco central local admitiu na quarta-feira a redução do PIB do país por dois trimestres consecutivos, configurando recessão técnica.