Economia

"CONTO DO BOI GORDO" COMPLETA 7 ANOS AINDA SEM SOLUÇÃO JUDICIAL

Viva a Pátria e chova arroz
| 15/10/2008 às 12:14

MENSAGEM:

Estamos completando hoje, 15 outubro 2008, sete anos de uma luta diária para tentarmos resgatar o que nos foi fraudulentamente tomado pela "Fazendas Reunidas Boi Gordo S.A.", que tomou no mercado quase um bilhão de reais de poupança popular, acobertada pela chancela da CVM- Comissão de Valores Imobiliários, que de tudo sabia e nada revelou.


Poupança popular sim, pois mais de oitenta por cento dos trinta e dois mil investidores lesados, em todo o Brasil e no Exterior, detêm individualmente até R$ 15.000 (quinze mil reais) investidos, fruto muitas vezes da poupança de uma vida inteira.

Não se trata pois, de um grupo de milionários excêntricos que caíram no conto do boi de papel.


Rechaçada inicialmente, pela via judicial, a tentativa da Boi Gordo de esconder-se atrás de um concordata requerida nos confins do Mato Grosso, onde nunca foi sediada, o processo vegeta há sete anos na Primeira Vara Cível do Fórum Central de São Paulo.

Não obstante o esforço de advogados e grupo de credores organizados como a ALBG - Associação dos Lesados pela Boi Gordo, ao qual pertenço, não obstante o esforço e dedicação da douta juíza que preside o processo na Primeira Vara Cível do Fórum Central de São Paulo, o processo tem o andamento prejudicado por incúria de peritos e demais gestores da falência.


O patrimônio que garante nossos créditos é composto fundamentalmente por 117 títulos de propriedades imóveis rurais, que totalizam cerca de 245.000 ha (duzentos e quarenta e cinco mil hectares) que em valores de mercado poderão alcançar a vultosa cifra de um bilhão de reais, em face da excepcional localização e infra estrutura de produção instalada nestas propriedades.


Assim, clamamos para a Imprensa, o quarto poder nesta nação, para que nos ajude divulgando este apelo, para que as autoridades dos três poderes, em especial do Judiciário, se sensibilizem com esta causa popular que envolve trinta e duas mil famílias nos quatro cantos do Brasil e no Exterior, e determinem as providências para desatolar este processo e pagar o que de direito a cada um dos trinta e dois mil credores lesados.


JOSE LUIZ SILVA GARCIA  - Presidente da ALBG