Economia

PIB NACIONAL CRESCE 6% E ATINGE A MARCA DE R$716,9 BILHÕES

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| 10/09/2008 às 10:10

No segundo trimestre de 2008, o Produto Interno Bruto (PIB) alcançou R$ 716,9 bilhões em valores correntes, registrando um crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação entre os primeiros semestres de 2008 e 2007, a alta foi de 6%.


Ainda no segundo trimestre, o PIB cresceu 1,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. O maior destaque foi a agropecuária, com crescimento de 3,8%, seguida pelos serviços (1,3%) e indústria (0,9%).


"Olhando pela ótica da demanda, os destaques são realmente os investimentos, que registraram a maior taxa da série, iniciada em 1996", afirmou Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE.


"Desde 2007, a taxa do consumo das famílias continua crescendo na faixa dos 6% e 6,5%. Continua com taxas altas. O consumo do governo andava em uma faixa mais baixa no ano passado, em torno de 4%, e nesse ano está crescendo em torno de 5%, justamente porque é ano eleitoral, com destaque para os Estados e Munípios", completou.


CRESCIMENTO

O crescimento ficou acima do esperado, segundo pesquisa da Reuters. Os 23 analistas esperavam um crescimento do PIB no segundo trimestre de 1,1% sobre o primeiro trimestre, quando a expansão foi de 0,7%. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a média de 29 previsões mostraram expansão de 5,5%, depois da taxa de crescimento de 5,8% no primeiro trimestre.


Em relação aos componentes da demanda interna, no segundo trimestre, destacou-se a alta de 5,4% na formação bruta de capital fixo, que já havia crescido oito trimestres consecutivos nessa base de comparação.


A despesa de consumo das famílias cresceu 1%, seguida da despesa de consumo da administração pública, com 0,3%. No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 8,5% e as importações tiveram alta de 8,4%.


O valor adicionado a preços básicos apresentou um aumento de 5,7%, já os impostos sobre produtos cresceram 8,5%.


A taxa de investimentos do País atingiu 18,7% do PIB no segundo trimestre, a melhor leitura para um segundo trimestre da série histórica iniciada em 2000.

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