Entre 17 a 20 de setembro, Salvador vai abrigar o 37º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, a ser realizado no Centro de Convenções. Representantes do setor virão de todos os estados do país para tratar de temas como avanços tecnológicos, meio ambiente e promover trocas de experiências com outros países da América do Sul, além de Portugal.
São esperados mais de três mil visitantes de diversas partes do país e do exterior. Um dos objetivos do evento é antecipar cenários, promover a reflexão e trazer mais informações que ajudem na gestão e no avanço das cerâmicas. Também estão programadas visitas técnicas, e a entrega do Prêmio João-de-Barro, entre outras atividades.
O Brasil, hoje, é um grande produtor de revestimento cerâmico. A cada dia a qualidade e variedade desse material aumentam. A utilização da cerâmica no Brasil na construção civil também está em alta. Além de revestimento de pisos e paredes elas ainda são usadas nos espaços externos. Exemplo disso são as fachadas dos edifícios que vêm sendo revestidas por cerâmicas de tipos e formatos variados.
Mercado consumidor
O Brasil registra o consumo de cerâmica vermelha da ordem de 70 milhões de toneladas por ano (tpa), através de cerca de 11.000 empresas de pequeno porte distribuídas pelo país, sobressaindo os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Bahia, como os principais produtores.
Já a cerâmica de revestimento, cuja produção está ao redor de 400 milhões de metros quadrados por ano, é estimado um consumo ao redor de 6 milhões de toneladas por ano (tpa) de matérias-primas, compreendo as seguintes substâncias minerais: argilas comuns fundentes (40 a 50%), argilas plásticas (15 a 20%), fundentes feldspáticos e filito (20 a 25%), outros fundentes - carbonatos, talco (5 a 10%).