Os serviços postais oferecidos pelos Correios vão ser reajustados em até 17,6%. O aumento no preço foi autorizado esta semana pelo Ministério da Fazenda, mas só entra em vigor quando a portaria que autoriza o reajuste for publicada no Diário Oficial da União. O Ministério das Comunicações, responsável pela portaria, ainda não sabe informar a partir de quando entram em vigor os novos preços.

O maior reajuste vai incidir sobre as cartas internacionais de primeiro porte para a Europa, que serão reajustadas em 17,6%. O aumento médio, segundo os Correios, foi de 7,9%. Segundo a empresa, esse é um reajuste anual que recompõe  custos dos produtos e serviçoes inflacionados.
 

O preço para enviar uma carta comercial, de até 20 gramas, passou de R$ 0,90 para R$ 1. A carta não comercial com o mesmo peso, que custava R$ 0,60, passa a custar R$ 0,65. Esses são os dois serviços mais utilizados da empresa. O preço da carta social, que custa R$ 0,01, não aumentou.

Os telegramas também vão ficar mais caros. Aqueles enviados nas agências dos Correios vão custar R$ 5,85 (antes, o preço era R$ 5,25); os fonados, R$ 4,80 (antes, custavam R$ 4,23) e os telegramas enviados pela internet passam de R$ 3,78 para R$ 4,05.

O último reajuste nas tarifas dos serviços postais aconteceu em março de 2007. O maior aumento incidiu sobre telegrama internacional, que foi de 17,9%. A carta não comercial havia subido 9,1%, e as cartas internacionais, 4%. Segundo os Correios, na ocasião, tratou-se de uma correção pelo IPCA.

O reajuste foi autorizado pelo Ministério da Fazenda no dia seguinte ao fim da greve nos Correios, que durou 21 dias, e causou atraso na entrega de pelo menos 130 milhões de correspondências.