Cristovinho sugere que as campanhas sejam desenvolvidas em parceria com a iniciativa privada e outras entidades representativas da sociedade civil. De acordo com o projeto que está tramitando na Câmara, as ações das campanhas devem incluir apoio à formação de cooperativas de trabalho, visando a implementação progressiva de coleta seletiva de lixo por meio dos participantes dessas cooperativas; estimulo à triagem e reciclagem do material coletado através de unidades a serem operadas pelas próprias cooperativas de trabalho; e fomento ao desenvolvimento de atividades de educação ambiental.
"O papel exercido pelos catadores de material reciclável tem sido de grande relevância para a sociedade. Em Salvador, por exemplo, estima-se que próximo de 50% do lixo é recolhido por esses trabalhadores. Além do importante papel sócio-ambiental, a atividade é também geradora de emprego e renda para milhares de cidadãos e cidadãs", argumenta o vereador. Ele sustenta, ainda, que estes trabalhadores anônimos da limpeza urbana transformaram-se em parceiros estratégicos dos programas de coleta seletiva de materiais recicláveis, contribuindo de forma decisiva para a preservação ambiental.