O ex-governador Paulo Souto em seu comentário na Rádio Metrópole, nesta quinta-feira, 17, afirmou que a perda da Toyota não foi um fato isolado e sim reincidente. "Criou-se uma expectativa, até natural e positiva por parte do governo, porém, sem uma contra-partida competitiva e isso representou um duro golpe com a perda de um empreendimento tão importante e que consolidaria o pólo automotivo baiano", frisou.

  Para o ex-governador, o atual governante precisa tirar lições deste episódio e até uniformizar a linguagem dos seus assessores diretos no sentido de falarem a mesma língua e atrair investimentos para o Estado.

  Souto destacou que uma proeminente autoridade governamental recentemente escreveu um artigo no qual critica o modelo que considera concentrador, em capitação de grandes investimentos para a Bahia, o que representa um "libelo contra".

  Entende Souto que os grandes projetos são de fundamental importância para o Estado, em todos os segmentos inclusive no turismo, e o governo federal ainda não percebeu que é preciso garantir incentivos diferenciados para aqueles que queiram se instalar no Nordeste.

  Souto destacou ainda que o caso Toyota já é passado, mas, lembrou que há promessas do atual governo que precisam ser rememoradas para não cair no esquecimento, tais como uma provável montadora de aviões, uma fábrica de semi-condutores, parcerias chineas para as áreas do comércio e serviços, e outras da Ásia no segmento de logística.