Declarações a Rádio Metrópole
O ex-governador Paulo Souto, presidente regional do DEM na Bahia, aumentou o tom das críticas ao governador Jaques Wagner e disse em seu comentário, nesta terça-feira, 15, na rádio Metrópole que "não adianta ficar com irritação nem respondendo mal à jornalistas e sim ir trabalhar com dedicação e vontade".
Souto disse ainda que está com a alma lavada uma vez que todos os empreendimentos que estão sendo concretizados na Bahia representam a continuidade do trabalho que foi desenvolvido no seu governo e nas gestões do PFL, entre 1991 e 2005.
Citou, como exemplos, a implantação da Bahia Sul, em Camaçari, com investimentos de R$500 milhões e a segunda etapa de ampliação desta mesma empresa no Extremo-Sul com investimentos de mais R$1.5 bilhão.
Destacou, também, a ampliação da Oxiteno no Pólo de Camaçari, as plantas de álcool a partir de produtos vegetais, a implantação de uma nova indústria em Feira de Santana que deveria ter ido para o Mato Grosso, as plantas de Iraquara e Candeias, no segmento biodiesel e todos os projetos de mineração.
O ex-governador situou que esses projetos de mineração vêem sendo gestados há anos e agora estão sendo concretizados graças ao trabalho de longo prazo da CBPM e sua equipe técnica, com a exploração da jazida de níquel (concretizada em seu governo) de Itagiba; e a planta de Vanádio de Maracás com um complexo de metalurgia.
Segundo Souto é lamentável que o atual governo com "desconfortos nas áreas de Segurança e Saúde" não tem conseguido organizar novos empreendimentos para o Estado e vive de promover críticas sem fundamento.
"A acusação a governantes do passado não leva a lugar nenhum. A Bahia não tinha infra-estrutura quando atraímos a Ford, mas o Estado criou essa infra e até um porto para a exportação dos produtos", frisou.
Para o ex-governador, o governante atual deveria se queixar do governo federal que abandonou os portos baianos e ir, isto sim, trabalhar e se dedicar mais ao Estado.