Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a Operação Paracelso é realizada em conjunto com o Ministério Público Estadual. Entre os crimes praticados pelas quadrilhas, estão adulteração de combustíveis, sonegação fiscal, roubo de cargas, sequestro e homicídio.
Segundo a PRF, dos mandados expedidos pela 17ª Vara de Combate ao Crime
Organizado, 31 são para o Estado de Alagoas, nas cidades de São Miguel dos Campos e Junqueiro, na Grande Maceió; três são para São Paulo (capital e Guarulhos); e oito são para a Bahia, na região periférica ao Pólo Petroquímico de Camaçari.
Até as 9h40, haviam sido apreendidos dinheiro vivo (apenas em uma apreensão foram R$ 45 mil), veículos adulterados e supostamente utilizados para assaltos a cargas, combustível adulterado e mais de 25 t de cimento, que também seria alvo de adulteração da quadrilha.
A PRF informou ainda que os presos na operação devem ser apresentados à Polícia Civil até as 12h.
O nome da operação faz alusão ao pseudônimo de Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, um alquimista da Renascensa conhecido pelas incoerências de suas doutrinas. Segundo a PRF, as quadrilhas fariam uso de conhecimentos de química para as adulterações.