O diretor substituto da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Edvaldo Alves Santana, afirmou que a agência reduziu as tarifas de energia em mais de 15%. Isso ocorreu, segundo ele, a partir de 2004, quando as distribuidoras passaram a comprar energia elétrica somente por meio de leilões. Segundo ele as tarifas passam por reduções relevantes, em um ciclo virtuoso, que decorre do cumprimento de contratos e leis.
Os custos da energia comprada podem ser reduzidos, minimizando os "riscos ambientais" e as imprevisibilidades na construção de novas hidrelétricas.
O diretor de Regulação da empresa Ampla Energia Elétrica, José Alves de Mello Franco, afirmou que os encargos e os tributos foram responsáveis pelos aumentos. Informou também que os reajustes feitos de 2001 a 2008 foram menores que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).
O diretor-presidente da Energisa Paraíba, Marcelo Silveira Rocha, afirmou que os consumidores de baixa renda pagam, percentualmente, mais impostos embutidos na conta de energia elétrica do que os consumidores de renda normal.
A Coelba, empresa baiana de distribuição de energia, também criticou a elevada carga tributária do setor elétrico, em carta enviada à comissão pelo presidente da companhia.