Ainda sobre as Dispensas de Licitação, segundo um deputado da oposição, o secretário Carlos Martins distribuiu uma planilha com dados dos últimos cinco anos com o valor do orçamento, os gastos sem licitação e o percentual de cada ano.

  De acordo com os números apresentados, em 2006, por exemplo, quando o governador ainda era Paulo Souto, foram gastos R$ 434.118 mil sem licitação, o equivalente a 2,76% do total do orçamento daquele ano, enquanto que em 2007, no primeiro ano da administração de Jaques Wagner (PT), os gastos do Poder Executivo sem licitação foram de R$ 451.060 mil de um orçamento de R$ 16.860.958, equivalente a 2,68%, inferior ao ano de 2006.
 
  O secretário da fazenda, de matemática simplória, tenta distorcer a realidade. Não é correto comparar o valor total das dispensas com o valor total do orçamento anual. 

  Deve-se comparar o valor total das dispensas com o valor total do que foi gasto no exercício. Ou seja, de tudo que foi gasto em 2007, quanto foi gasto através de dispensa de licitação? Esse percentual de 2,68% será bem maior, pois a execução orçamentária de 2007 foi pífia. O Estado gastou pouco em 2007.