Economia

PRODUÇÃO INDUSTRIAL CRESCEU 8.5% NO BRASIL. NA BAHIA SÓ O.5%. PE:12.6%

Situação preocupante na Bahia
| 10/03/2008 às 23:27
Produção industrial de Pernambuco: 12.6%. Bahia: 0.5%. Ceará (-2.3%). Fonte IBGE.
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  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) detectou um crescimento da produção industrial acima da média em 11 dos 14 locais Estados ou regiões - verificados em janeiro na Pesquisa Industrial Mensal, quando os resultados foram comparados aos do mês de dezembro.

  De acordo com o instituto, o resultado é fruto da evolução favorável dos investimentos, do consumo interno impulsionado pela expansão do crédito e ao desempenho positivo das exportações.


  Juntos, esse fatores mantiveram a tendência de crescimento da produção da indústria observada pelo IBGE nos últimos 12 meses. Em relação a janeiro de 2007, a atividade fabril registrou alta de 8,5%. Paraná, Amazonas e Pernambuco foram os Estados em que a produção mais cresceu no período. De acordo com o IBGE, oito das 11 atividades fabris pesquisadas registraram alta no período.


  O Paraná lidera a lista, com crescimento de 19,7% em relação a janeiro do ano passado e de 6,5% se comparado com dezembro. Este foi o décimo sexto resultado positivo consecutivo do Estado. Os números de janeiro se devem principalmente à produção de máquinas para colheita e tratores agrícolas, alimentos, edição e impressão, além de produtos químicos.


  Impulsionada pela fabricação de equipamentos de transporte, alimentos e bebidas, material eletrônico e equipamentos de comunicações, a produção industrial do Amazonas cresceu 17,9% entre janeiro de 2007 e janeiro de 2008. Na avaliação mês a mês, o Estado teve alta de 5,7% em janeiro.


  Terceiro lugar em crescimento, a produção industrial de Pernambuco registrou avanço de 12,6% em relação a janeiro de 2007, taxa mais elevada desde julho de 2006.

  Apesar do crescimento verificado em 11 locais, na comparação com dezembro de 2007, os números de janeiro a janeiro apontam sete locais abaixo da média nacional de crescimento no período: Ceará (-2,3%), Bahia (0,5%), Santa Catarina (3%), Nordeste (3,7%), Goiás (3,8%), Rio de Janeiro (5,1%) e Pará (6,6%).