Uma corrida dos fundos financeiros pelas commodities e tensões políticas são as principais causas de um rali que elevou a média do petróleo para acima de US$ 95 para o ano.
O petróleo nos Estados Unidos disparou US$ 1,85 para US$ 107 o barril. O preço havia caído para US$ 104,08 no início do dia, mas passou para a trajetória de alta posteriormente. Em Londres, a commodity perdia US$ 0,4, para US$ 102,78 o barril.
Na última sexta-feira, os preços do petróleo fecharam em leve queda, caindo depois que compras por especuladores para se protegerem de um dólar fraco e a inflação empurrarem o petróleo para acima de US$ 106 por barril.
Na Nymex, o contrato abril caiu US$ 0,32, para US$ 105,15 por barril, devolvendo os ganhos após ter atingido o, até então, recorde de US$ 106,54 durante a sessão.
ESFORÇO
PARA CONTER
ALTA
O vice-presidente dos Estados Unidos Dick Cheney pedirá na próxima semana à Arábia Saudita, membro importante da Opep, que pressione o cartel para que faça um esforço para conter a alta incontrolável do preço do petróleo, anunciou nesta segunda-feira a Casa Branca.
"Estou seguro de que as questões energéticas serão abordadas", declarou a porta-voz da Casa Branca Dana Perino por ocasião da viagem de Dick Cheney na próxima semana ao Oriente Médio. "Evidentemente, queremos que (a Opep) aumente a produção", acrescentou.
A Opep, que produz 40% do petróleo mundial, decidiu na semana passada manter inalterada sua oferta de petróleo, situada em 29,67 milhões de barris por dia.