Economia

PARCERIA COM O BANCO DO BRASIL PARA CAPACITAÇÃO DE COOPERATIVISTAS

Ocesp e BB unidos para capacitar os cooperados
| 05/03/2008 às 16:04

  O presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, recebeu o vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Luis Carlos Guedes Pinto, para discutirem projetos de parceria entre o banco e as cooperativas, como operações de crédito rural e recursos para a capacitação dos cooperados e funcionários das cooperativas.


"O encontro dá seqüência à aproximação que está em andamento com o Banco do Brasil, que vem desde 2006, quando assinamos um protocolo de intenções. O Guedes entende que as cooperativas podem ser grandes parceiras para que o Banco do Brasil possa expandir suas atividades e chegar até o produtor rural", salienta Del Grande.


O protocolo de intenções mencionado pelo presidente da Ocesp pretende facilitar o acesso das cooperativas agropecuárias ao crédito agrícola. O convênio também prevê o incentivo e apoio às exportações, bem como a utilização de mecanismos de garantia de preços agropecuários e participação no mercado de futuros.


O presidente da Ocesp ressaltou a disponibilidade do vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil para conversar com os cooperativistas, sempre propondo soluções. "O Guedes entende a realidade da agricultura brasileira e conquistou muito respeito ao longo de toda a sua vida pública. Temos uma longa amizade, desde os tempos em que ele presidia a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), passando por cargos do Ministério da Agricultura, passando pelo período em que ele foi ministro e chegando aos dias atuais", salienta Del Grande.


Experiência


Luís Carlos Guedes Pinto foi Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) entre o final do primeiro e início do segundo mandato do Governo Lula. Engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, possui doutorado e estudos de pós-doutorado na Universidade de Córdoba (Espanha).


O atual vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil também tem bom trânsito entre movimentos sociais e foi presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra).