Economia

GOVERNO TEME APAGÃO DE ENERGIA E MANDA ACIONAR TERMOLÉTRICAS A ÓLEO

Aleluia responsabiliza a ministra Dilma Roussef
| 10/01/2008 às 22:10
Governo manda acionar seis termoelétricas a óelo. Sobradinho está a base do óleo (Foto:D)
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   É crítica a situação do abastecimento de energia no país e o ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, apresentou nesta quinta-feira, 10, após a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), as medidas do governo para aumentar a oferta de energia elétrica, antecipando-se a um possível apagão energético.

   Caso a situação hidrológica do período de chuvas deste ano não atinja condições normais teme-se pelo pior. O deputado José Carlos Aleluia vice-líder do Democratas, diz que a responsável pelo iminente apagão é a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef. 

   Na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CEEE) a estiagem fez o preço da energia subir 92% em uma semana passando o Preço de Liquidação de Diferença (PLD) em R$475,53 por megawatt/hora (MWh) e começa a se aproximar do preço recorde até então de R$684,00.

   Haverá reflexos no setor industrial com repasse de preços ao consumidor. E o que é pior, diz Aleluia, outros setores da economia seralo atingidos, bem como setores residenciais das grandes cidades.
 
   ACIONAR 
   TERMOELÉTRICAS

 

   Segundo Hubner, seis termoelétricas movidas a óleo serão acionadas imediatamente. Em fevereiro, deve ser inaugurada uma nova termoelétrica, movida a gás natural.

O minstro voltou a declarar que a segurança do atendimento ao mercado está plenamente assegurada, apesar do nível das chuvas estar abaixo da média para o período. Segundo ele, o Brasil tem produção extra de 4 mil megawatts.


  As seis termoelétricas a óleo devem garantir de 800 a 2 mil megawatts de energia extra e a nova usina movida a gás, que está sendo construída em Macaé, deve geral até 1 mil megawatts.
 
   O ministro ressaltou que, no momento, o comitê vai levantar as possibilidades de aumento na oferta de energia para 2008 que não comprometam o ano de 2009. "Em momento algum, falamos da possibilidade de racionalização. O que queremos agora é adequar a oferta para que 2009 não seja prejudicado", destacou.
 
  O ministro afirmou ainda que o comitê vai acompanhar constantemente as condições de atendimento ao mercado e garantiu que não haverá reajuste no preço da energia além do previsto.