Economia

SESAB TOMA JUIÍZO E ASSINA CONTRATO DE ADESÃO COM COOPANEST

Prevaleceu, finalmente, o bom senso na SESAB
| 17/12/2007 às 18:50

  Pelo menos uma atitude sensata na Secretaria de Saúde do Estado.

  Os presidentes da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas da Bahia (Coopanest) e da Sociedade de Anestesiologia da Bahia (Saeb), reuniram-se, hoje (17), com o secretário da Saúde, Jorge Solla, para assinatura do contrato de adesão da Coopanest ao modelo de credenciamento Pessoa Jurídica.
 
  A assinatura do contrato vai permitir a contratação, em caráter imediato, de 16 profissionais que vão cobrir 30 postos de trabalho. A adesão de outros profissionais pode ser feita a qualquer momento, via Coopanest ou outra entidade de caráter jurídico.

  "Outras contratações poderão ocorrer em breve, com mais colegas que estão concluindo a especialização a partir de janeiro, entrando no mercado, e poderão se agregar", disse o presidente da Coopanest, Carlos Eduardo Aragão de Araújo. "Nosso interesse é abrir o leque de trabalho dos anestesistas e dar ao serviço público a mesma qualidade do serviço privado", acrescentou.

  A assinatura do contrato acontece três semanas após os presidentes e assessores jurídicos da Coopanest e da Saeb terem participado de reunião para ajustes na modalidade de contrato Pessoa Jurídica apresentada pela Sesab.

  "Agradecemos o esforço de todos. Foi importante identificar as necessidades a serem ajustadas. Secretários de vários estados já nos procuraram, pedindo a minuta de contrato, interessados em viabilizarem essa modalidade de contratação", afirmou Jorge Solla.

   O secretário também ressaltou que as ampliações em hospitais do interior do estado, como Juazeiro e Irecê, e a conclusão das obras do hospital de Santo Antonio de Jesus vão demandar maior número de profissionais médicos, incluindo anestesistas.

  COMENTÁRIO
  BAHIA JÁ

  Se o secretário Jorge Solla sair do pensamento do século XIX e entrar no século XXI, como fez agora com os sistemas cooperados dos anestesistas, vai resolver a crise nos hospitais de emergência da saúde pública, em pouco tempo.

  Agora, se mantiver batendo cabeça com Reda e outros processos, vai levar a popularidade do governo para o buraco negro.