"A CPMF é um imposto injusto e todo mundo paga. O rico paga a mesma alíquota que o pobre, ou seja, 0,38%. E todo mundo paga: o desempregado paga, quem recebe o Bolsa Família paga, os taxistas pagam. Quando o brasileiro compra um produto, a CPMF já está lá embutida", disse ACM Neto.
Ele rebateu os argumentos do governo de que a CPMF é importante para a saúde. "O dinheiro nem chega na saúde. Vemos uma crise grande neste setor principalmente no Nordeste, região em que o governo diz que o imposto mais beneficia. Serve para fazer superávit. Se esses R$40 bilhões que o governo arrecada com a CPMF fosse para a saúde, teríamos hospitais melhores, teríamos médicos em todas as unidades de saúde. Enfim, teríamos uma saúde de qualidade. O que não acontece, inclusive aqui em Salvador", declarou.
"Além disso, o governo pode abrir mão da CPMF porque tem batido recordes na arrecadação. De modo que quem ganhou com essa decisão foi a sociedade brasileira. Porque esses R$40 bilhões ficarão no bolso da sociedade, que vai poder produzir mais, gerar mais emprego, renda e qualidade de vida para os brasileiros", acrescentou ACM Neto.