As informações são do IAF
O Instituo dos Auditores Fiscais denunciou a existência da ata secreta da Mesa Central, realizada em 15/05/2007, com a presença da representação governamental da Sefaz e da Saeb e dos representantes de alguns trabalhadores, Fetrab e Sindsefaz e sem a presença do IAF, em que o governo acordou com alguns sindicalistas que o abono seria mantido no exercício de 2007, mas a partir de 2008 não seria mais concedido.
A referida ata não foi divulgada aos auditores fiscais do Estado da Bahia, por motivos óbvios, já que, às escusas e sem testemunhas, negociaram o abono pecuniário à revelia dos mesmos, e dessa forma não divulgaram o acordo com o qual concordaram para o fim do abono em 2008. Cabe frisar - segundo fonte do IAF - que a FETRAB declarou-se formalmente contra a concessão do abono.
O Sindicato dos Fazendários, presente nas Mesas de Negociação Setorial e Central, não conseguiu nenhum avanço nas negociações para garantir o referido abono em 2008, depois da constatação do repúdio de todos os auditores à perda de uma conquista da Constituição de 1988. Com o intuito de transferir a responsabilidade dos seus atos, tenta acusar o IAF de fazer o que ele fez: aceitou o acordo, assinou a ata e a omitiu de todos os Auditores Fiscais.
Reunião Extraordinária
da Mesa Setorial tratou do tema
A SAEB, após denúncia do IAF sobre o tema, sugeriu na Mesa Setorial da Fazenda reunião extraordinária para tratar sobre o Abono pecuniário de 2008 com representantes das Secretarias interessadas na sua concessão.
Na reunião, ocorrida em 14/11, fizeram-se presentes o IAF, representando os Auditores Fiscais, o SINDSEFAZ, a FETRAB, SINDPOC, SINDSAÚDE, o Superintendente e Diretor de Recursos Humanos da SAEB e o Sub-Secretário da Fazenda, Auditor Fiscal Carlos Batista.
A posição do IAF é pela manutenção do Abono pecuniário, conquista da Constituição de 1988, não concordando com quotas ou qualquer outro artifício para extinção paulatina de mais uma vantagem significativa para os Auditores Fiscais.
Negociações
estão estagnadas
O governo vem sinalizando que pretende manter o "grande acordo" feito na Mesa Central e que não concederá o abono na forma como foi concedido pelos governos anteriores e no máximo estuda a possibilidade de reduzi-lo em 50%.
O IAF entende que a finalidade da proposta é a total extinção do Abono pecuniário, já em 2008, logo não concorda com a perda de mais uma vantagem, com o claro intuito de economizar recursos com a redução da remuneração dos Auditores Fiscais.