A área cultivada de flores tropicais está em plena expansão no sul baiano, com elevado número de espécies introduzidas. Os gêneros mais cultivados são Alpínia, Ananás, Anthurium, Calathea, Costus, Etlingera, Helicônia, Maranta, Monstera, Musa, Philodendron, Tapeinochilus, e Zingiber, além de inúmeras Bromélias, Orquídeas e folhagens.
A Floratlântica surgiu do ideal de um grupo de empresários e técnicos que sentiu a necessidade o Nordeste brasileiro ter um evento nos moldes das principais exposições do Sul do País, como Hortitec e Enflor. A idéia é que os participantes pudessem ter contato com empresas expositoras, conhecendo as necessidades do setor e realizando negócios.
PARCERIAS
Diante do sucesso da primeira edição ano passado, a Associação dos Produtores de Flores e Plantas Ornamentais Tropicais do Sul da Bahia (Florassulba) realizará a 2ª Floratlântica denominada 2ª Exposição Técnica da Floricultura Tropical Ornamental da Mata Atlântica. São parceiros Sebrae, Ceplac, Universidade Estadual de Santa Cruz e Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia (Seagri), Banco do Nordeste, Bahiatursa, Sindicato Rural de Ilhéus, Café Jequié, TV Santa Cruz, Gabriela FM e prefeitura.
A produção nacional de flores tropicais na sua totalidade é absorvida pelo mercado interno, o mesmo não ocorrendo em outros países onde a produção é voltada para exportação. A exportação de flores tropicais para os mercados europeu e norte-americano gera oportunidades de negócio ainda pouco exploradas.
Estima-se que o mercado internacional de flores e plantas ornamentais movimenta valores próximos a US$ 16 bilhões/ano entre produtores e US$ 44 bilhões/ano em varejo. A saturação na oferta de flores tradicionais no mercado mundial favorece a agrofloricultura tropical, que está em ascensão, como atividade geradora de renda, fixadora de mão-de-obra no campo e adequada para pequenos produtores em áreas impróprias para outras atividades agropecuárias.