Economia

CONGRESSO PROMOVE DEBATE TRIBUTÁRIO COOPERATIVO EM BRASÍLIA

O Congresso acontece em Brasília
| 01/11/2007 às 07:01
  A nova lei das cooperativistas tem que dar maior abrangência, dinamização, fortalecer os princípios filosóficos da cooperativa.


  Com o auditório lotado de autoridades, advogados, contadores e, principalmente, representantes de cooperativas do País realiza-se, em Brasília, o II Congresso de Direito Tributário Cooperativo. 

   O Congresso é realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e organizado pela Fundação Escola Superior de Direito Tributário (Fesdt). A cerimônia de abertura contou a presença dos presidentes do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas (foto), da Fesdt, Julio César Linck, do deputado federal e presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Odacir Zonta, e do advogado e ex-ministro dos transportes Odacir Klein, além de representantes de outras entidades.


"O II Congresso revela a importância de se cultivar o Direito Cooperativo no Brasil, de se trabalhar os conceitos, teorias e idéias ligados ao tema. Precisamos ter as nossas bases legais bem claras para que possamos definir o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo", disse o presidente Márcio Lopes de Freitas durante seu pronunciamento.    


Durantes os três dias do evento serão abordados temas como o Ato Cooperativo, mudanças das leis, normas jurídicas e regras tributárias que abrangem o universo das cooperativas. Também serão tratadas questões sobre a tributação nas relações de mercadorias de compra e venda de produtos.


Em seu discurso, o presidente da Frencoop, deputado Zonta, disse que o cooperativismo brasileiro atravessa um momento auspicioso no aspecto de sua evolução. É um momento de avanço nas diversas regiões brasileiras. As cooperativas reúnem hoje 7,4 milhões de famílias, mais de 30 milhões de pessoas.
 
Segundo ele, tem sido o grande diferencial de melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a presença de cooperativas. "As cooperativas estão preenchendo um grande vazio de oportunidades no Brasil", reforça Zonta. "Não existe país com espaço para crescer maior do que o nosso para as cooperativas", acredita.


Para Zonta, a nova lei das cooperativistas tem que dar maior abrangência, dinamização, fortalecer os princípios filosóficos da cooperativa. "Não podemos deixar adentrar questões políticas e ideológicas. Esses são os desafios", reforça. O Congresso encerra no dia 31 de outubro com a palestra do auditor fiscal do RS João Bellini Júnior.