O Bradesco mudou de tática em relação aos servidores públicos do Estado.

  Ao invés de chorar pitangas, desde que perdeu a conta para o Banco do Brasil (a primeira folha do Estado será paga pelo BB em novembro próximo) e raspar o tacho daqueles que tinham empréstimos não consignados em folha, mas que eram descontados no holerite, chamou-os para conversar.

   A palavra de ordem da direção do Bradesco é negociar, reaproximar.

   Assim, vários servidores (a maioria graduados) compareceram as agências do Bradesco, hoje, à convite, e foram recepcionados por pessoal treinado vestindo camisetas com os dizeres: Mudar Porque!

   Ou seja, o banco está se utilizando de uma nova estratégia visando manter clientes do serviço público em suas carteiras, ainda que estes recebam seus dividendos pelo Banco do Brasil, oferecendo-lhes algumas vantagens.

   Servidores que já tinham três/quatro descontos no holerite estão renegociando os prazos e amortizando os débitos a longo prazo.

   O Bradesco está correto. Na pior das hipóteses, pode manter 30 a 40% dos correntistas do serviço público, ou algo em torno 60 a 80 mil contas. Nada mal.

   Cabe ao Banco do Brasil correr atrás. O teste vai ser no final de novembro, data do primeiro pagamento da folha pelo BB.