Veja comentário do leitor do Bahia Já
Bradesco x Banco do Brasil - A quem interessa? - pergunta o leitor do Bahia Já, Carlos Moura, para depois comentar:
Considero o Banco do Brasil muito melhor do que o Bradesco. Do site aos caixas de auto-atendimento o Banco do Brasil dá um show no Bradesco.
Contudo, mesmo não tendo procuração para defender tal entidade e nenhuma outra, fico a me perguntar:
1. Para além das taxas e tarifas bancarias que todas as instituições bancárias cobram de maneira aviltante e com o aval do Governo Federal, quais os prejuízos que esta entidade esta trazendo para o governo do Estado?
2. Qual o real interesse do Governo do Estado em romper, de uma hora para outra, um contrato que foi validado, pelos Tribunais de Contas do Estado, dos Municípios e pelo Ministério Público, dentre outras instituições republicanas?
3. Sem prejuízos para os funcionários públicos e para o Estado, este medida não poderia esperar o termino do contrato vigente?
4. Mesmo tendo os bancos governamentais prioridade para gestão da contas públicas, por que não fazer uma licitação, como a que foi feita na Câmara Municipal do Salvador, para avaliar quais instituições ofereceriam melhores condições, como redução de tarifas e talvez uma contrapartida maior do que os 485 milhões oferecidos pelo BB?
5. Será que só o Banco do Brasil tem as menores tarifas e os melhores serviços bancários que justifique uma quebra de contrato de forma tão abrupta assim?
Como disse não tenho nenhuma procuração para defender esta ou aquela instituição, quanto mais bancária, que aos olhos complacentes do governo federal (PT) lucram bilhões as custas de nós trabalhadores.
Quanto à ação dos Deputados, pesquisando a Constituição Estadual, no inciso XII do Art. 71, constatei que COMPETE PRIVATIVAMENTE à Assembléia Legislativa, diga-se aos Deputados, fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, inclusive os da administração indireta.
Ou seja, pelo menos neste caso em particular os Deputados estão cumprindo o seu real dever. Fiscalizar o governo e suas "decisões" e não bajulá-lo, atrás de cargos ou outros benefícios.
Para isso os deputados não precisam ser chamados a opinar, é obrigação constitucional sua atuação.
Espero que o Governo, os Deputados e os Bancos não fiquem acima do interesse público, mas, para tanto, nós precisamos ler as entrelinhas desse caso, sem bairrismo.