O último lote conquistado pela OHL foi o trecho de 412,7 km da BR-116, entre Curitiba e a divisa do Paraná com Santa Catarina. O grupo pretende instalar cinco praças de pedágio no percurso, sendo que cada uma poderá cobrar, no máximo, R$ 2,54.
O valor foi o menor apresentado no leilão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O lance representa deságio de 39,35% sobre o preço máximo de R$ 4,188. Estão previstos investimentos de R$ 1,8 bilhão para melhorias no trecho.
A empresa ganhou a disputa da Régis Bittencourt, nos 401,6 km entre São Paulo e Curitiba, após se comprometer a cobrar R$ 1,364 de pedágio, menor valor apresentado no leilão da ANTT. O valor representa deságio de 49,20% perante o preço máximo de R$ 2,685 fixado para a licitação.
A companhia também obteve a concessão da Fernão Dias (BR-381), nos 562,1 km entre Belo Horizonte e São Paulo, ao oferecer pedágio de R$ 0,997. Trata-se de um deságio de 65,43% sobre a taxa máxima permitida, de R$ 2,844.
A concessionária levou ainda o trecho de 382,3 km que liga Curitiba a Florianópolis, e envolve as rodovias BR-116, BR-376 e BR-101, conhecido como Rodovia do Mercosul, e o trecho de 320,1 km da BR-101, entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro.
No trecho que liga Curitiba a Florianópolis, a empresa se comprometeu a cobrar, no máximo, R$ 1,028 em cada uma das cinco praças de pedágio que serão instaladas. Como a taxa máxima era de R$ 2,754, a proposta representa deságio de 62,67%. O consórcio deverá investir em torno de R$ 3,5 bilhões.