Segundo a revista Veja, o Bradesco vai reagir a decisão do governo da Bahia de passar a conta dos servidores públicos para o Banco do Brasil.

   Entende a direção do Bradesco que, sendo o BB uma empresa de economia mista, com investidores e acionistas privados, o banco oficial não poderia ser beneficado pelo governo da Bahia sem que houvesse uma licitação.

   Na semana passada, o secretário da Fazenda estadual, Carlos Martins, convocou a imprensa e anunciou a decisão tomada pelo governo do Estado.

   Hoje, sabe que essa decisão envolveu além da Bahia, o Maranhão e a transferência de três instituições bancárias com anuência do governo federal, os bancos de Santa Catarina, Piauí e Brasília.

   Os principais diretores do Bradesco e do Itaú, Márcio Cypriano e Roberto Setúbal, respectivamente, protestaram contra essa medida que consideram anti-democrática (o caso do Besc, Banco de Santa Catarina, ainda tem que passar pelo Senado) e uma arbritariedade dos governos, federal e estadual.

  Segundo Cypriano em Veja, "é um tratamento político para uma questão técnica, um protecionismo para alguns poucos, uma quebra de contrato".