Esse resultado mantém a tendência de queda gradativa do déficit previdenciário, de acordo com o secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwartzer. Ele disse que, em contrapartida, a despesa com benefícios previdenciários somou R$ 14,270 bilhões, o que acarreta em déficit (saldo negativo) de R$ 2,586 bilhões nas contas da Previdência, relativas ao mês passado.
O secretário destaca que houve redução de 1,5% ante julho, porque os gastos com sentenças judiciais diminuíram R$ 119 milhões de um mês para o outro.
DEFICIT AINDA É
ALTO: R$43 BILHÕES
Isso permite ao secretário refazer os cálculos para o déficit da Previdência, que deve cair da estimativa inicial de R$ 44,7 bilhões para R$ 43 bilhões no ano. O déficit de janeiro a agosto soma R$ 26,957 bilhões, com redução nominal de 0,5% em relação aos R$ 26,811 bilhões de saldo negativo em igual período de 2006.
Helmut Schwartzer ressaltou que a melhoria nas contas da Previdência é decorrência da maior formalização no emprego com carteira assinada, pois a arrecadação junto às empresas aumentou cerca de R$ 350 milhões no mês, em razão do "fortalecimento do mercado de trabalho, com maior geração de empregos e renda".
A isso deve-se somar também o aperfeiçoamento dos mecanismos de controle da fiscalização, por parte da Receita Federal do Brasil e uma "gestão mais eficiente" nas despesas com auxílio-doença e aposentadorias por invalidez, de acordo com o secretário