As vendas do comércio varejista no estado cresceram 10,8% em maio, em relação ao mesmo mês de 2006. Em comparação a abril deste ano, a expansão foi de 2,4%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), da Secretaria do Planejamento (Seplan).

   O comércio varejista da Bahia encerrou os primeiros cinco meses deste ano acumulando um incremento de 9,8% no volume de vendas. Os resultados favoráveis registrados até maio permitiram ao setor acumular nos últimos 12 meses um crescimento de 9,7%. Maio é o 42º mês consecutivo de desempenho positivo do setor, que desde dezembro de 2003 está em ritmo de expansão.

  Segundo a pesquisa, a concorrência com os produtos estrangeiros, motivada pelas contínuas quedas do dólar, tem facilitado a entrada no mercado interno de grande variedade de bens de consumo que incentivam os consumidores.

   Mas a expansão das vendas do mês de maio parece ter sido motivada principalmente pela comemoração do Dia das Mães, uma das datas do calendário lojista considerada de maior importância para os negócios do setor. As vendas confirmaram as expectativas: a taxa de 10,8% foi a segunda mais expressiva do varejo este ano.

Dos oito ramos de atividade que compõem o volume de vendas da pesquisa, apenas o de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação apresentou retração no nível de atividade (-16,1%).

  Os destaques ficaram com os segmentos outros artigos de uso pessoal e domésticos (35,7%) e tecidos, vestuário e calçados (34,6%), seguidos de livros, jornais, revistas e papelaria (27,5%), móveis e eletrodomésticos (17,9%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,3%).

   No ramo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, a pesquisa apurou um crescimento de 5,7%, sendo que o subgrupo de hipermercados e supermercados cresceu 11%. O item combustíveis e lubrificantes teve uma expansão de 4,6%. 

  Os segmentos que não integram o indicador do varejo, mas são apurados pela PMC, também tiveram resultados positivos: veículos, motocicletas, partes e peças (19,6%) e material de construção (2,4%).