O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT) voltou a destacar nesta quinta-feira, 12, em Salvador, o bom momento da economia brasileira. Lula apontou o fim da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) como um indício da fase "singular" atravessada pelo País.

   "Há poucos momentos na história do Brasil em que a gente teve a chance de viver o momento em que estamos vivendo. A economia está totalmente equilibrada, está crescendo, a massa salarial está crescendo, a renda dos pobres também. Ao mesmo tempo, a inflação está controlada. Não devemos nada ao FMI, que nem põe mais os pés aqui", completou Lula.

   Lula assinou hoje o Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC) do saneamento, entre o governo federal e o governo da Bahia, que prevê a realização de obras de saneamento básico e urbanização de favelas em 21 municípios da Bahia e anunciou o investimento total de R$ 1,36 bilhão - R$ 1,2 bilhão do governo federal e outros R$ 163,6 milhões em contrapartidas do Estado e dos municípios.

   Segundo Lula, o PAC só é possível devido ao "momento singular" da economia nacional. "A casa está arrumada. O Brasil está pronto. Por isso, o PAC é possível", disse.

   700 MIL FAMÍLIAS

   De acordo com o governo, os projetos vão beneficiar 700 mil famílias que vivem em Salvador, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Lauro de Freitas, Santo Amaro, São Félix, Simões Filho, São Francisco do Conde, Vera Cruz, Vitória da Conquista, Barreiras, Cachoeira, Camaçari, Candeias, Cruz das Almas, Feira de Santana, Itaparica, Madre de Deus, Maragogipe e Muritiba.

   As obras prevêem ampliação dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da região metropolitana da capital, despoluição da Baía de Todos os Santos, com recuperação de mananciais; erradicação de palafitas, remoção de moradias em áreas de risco e revitalização do Rio São Francisco.