Wagner comentou a situação financeira da Bahia em face do volume pesado que o governo estadual paga mensalmente para saldar sua dívida, e que esse desembolso para a amortização da dívida deve ser renegociado para permitir maior aplicação de recursos em investimentos.
Uma das possibilidades de mudança, que segundo o governador, chegou a ser abordada na reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Granja do Torto, com os 27 governadores de Estado, é a que introduz mecanismos que permitirão reduzir a capacidade de endividamento dos estados.
EMPRÉSTIMOS
Sobre a evolução dos estudos da proposta dos governadores para mudar esta regra discutida em março, onde o governo autorizaria os Estados a contrair empréstimos duas vezes mais do que sua receita, e não apenas uma vez, o governador informou que o ministro Mantega disse que a questão continua em fase de estudos, assim como outras alternativas.
"O problema desta regra é que ela cruza com outra regra que é o fluxo do desembolso mensal em função desta dívida", destacou o governador Wagner, ao defender o entendimento entre os governadores e o Ministério da Fazenda que permita encontrar uma fórmula para viabilizar maior aplicação de recursos do Estado em investimentos no desenvolvimento.