Economia

WAGNER DIZ: MEU GOVERNO É PASSAGEIRO;LUTA DE TRABALHADORES PERMANENTE

A Força reuniu seus adeptos na Praça Castro Alves; a CUT no Farol da Barra
| 01/05/2007 às 19:17
Nair Goulart, presidente da Força, discursa ao lado do governador Wagner (F/ABJ)
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   O governador Jaques Wagner (PT) afirmou neste 1º de maio, nas comemorações da Força Sindical, Praça Castro Alves, em Salvador, que seu governo é passageiro "mas a organização dos trabalhadores é para sempre".

   Wagner destacou, ainda, que "enquanto tivermos capacidade para nos organizar é melhor lutarmos por melhores salários do que ficarmos lamentando pelos nossos jovens que caem na marginalidade".

    O governador reconheceu que 380 reais como salário mínimo não são suficientes para o sustento de uma família, mas lembrou que o mínimo tem melhorado e que essa melhora tem que ser reconhecida pela categoria dos trabalhadores.
  
   FORÇA SINDICAL 
 
   Centenas de pessoas presenciaram a comemoração do dia do trabalhador, organizada pelo movimento Força Sindical, na Praça Castro Alves, no centro da cidade.

   A festa foi marcada por apresentações de bandas populares, discursos de líderes sindicais e autoridades e distribuição de prêmios.

   
    Apesar do ambiente festivo, a presidente do Força Sindical, Nair Goulart, afirmou que o sindicato dos trabalhadores reivindicará por melhores condições de trabalho.

   "Nós buscamos uma distribuição mais igual da renda, um acesso maior ao emprego por parte dos jovens, a abolição do trabalho infantil, entre outras coisas", falou a presidente.

     A partir das 14horas, grupos como o Ilê Aiyê, O Círculo e Um Toque Novo animaram a população que compareceu à praça. Televisões, DVD, geladeiras, fogões, entre outros, ainda foram sorteados através de cupons para os participantes do evento.

    
    CUT

    A festa da CUT foi no Farol da Barra e contou também com a presença das autoridades governamentais, show do Psirico e da banda Parangolé.

    O presidente da CUT/BA, Mariniano Costa, destacou que o dia do trabalhador foi de festa, mas também uma data de luta, de conquistas que não podem ser esquecidas e de outras que ainda "temos que conquistar". (MARIVALDO FILHO, Repórter)