O dólar está com o preço mais baixo desde 2001
A economia brasileira vai seguindo sem sobressaltos. O menor risco de uma recessão na economia dos Estados Unidos gerou otimismo no mercado brasileiro e mundial nesta segunda-feira.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) operou positiva durante todo o dia e encerrou a segunda-feira em alta de 0,45%, com inéditos 46.854 pontos. Foi o terceiro recorde de pontuação seguido. O movimento financeiro do mercado acionário paulista somou R$ 3,1 bilhões hoje.
O risco-país brasileiro mantinha a queda de 3,7% no início da noite, a 155 pontos, menor patamar da história.
O dólar comercial cravou a quinta queda consecutiva ao fechar com baixa de 0,39%, a R$ 2,025 na venda --menor valor desde março de 2001.
Para Sidnei Moura Nehme, diretor-executivo e economista da NGO Corretora, se o cenário permanecer como está, o dólar deverá romper a barreira dos R$ 2 no curto prazo.
Na última sexta-feira, o governo dos EUA revelou que a taxa de desemprego daquele país foi de 4,4% em março --ante 4,5% em fevereiro--, com a geração de 180.000 postos de trabalho, um resultado que superou por larga margem as previsões que circularam no mercado financeiro nas últimas semanas e que oscilavam entre 130.000 e 150.000, no máximo. Os números animaram o mercado mundial.