O presidente Lula da Silva anunciou o tão esperado Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos previstos até 2010 da ordem de 503 bilhões de reais. A maior parte desses recursos virá das estatais - Petrobrás, CEF, BNDES, BB, Furnas, etc - num total de 436 bilhões.
Lula, nesse aspecto, foi fiel ao seu colorário de campanha quando defendeu a unhas e dentes as estatais e deu um nó na campanha do seu adversário, Geraldo Alckmin, do PSDB.
O PAC está divido em 5 grandes temas: 1- Obras de infra-estrutura em portos, aeroportos, rodovias, etc; 2- Estimulo ao crescimento com incentivos fiscais e financiamento de projetos; 3) Desenvolvimento Institucional; 4) Deseonerações - o item mais esperado pelos setores produtivos, especialmente em relação a carga atributária; 5) Incentivos fiscais de longo prazo.
Economistas já disseram que o PAC é apenas um remendo e não acrescenta nada de novo ao que o governo já faz em sua política econômica tradicional. O presidente Lula destacou que o PAC visa acelerar a economia e o crescimento com estabilidade econômica e respeitando o superavit primário.
O PAC vai mexer no bolso dos consumidores de níveis médio e alto e fala-se que alguns itens de consumo como computadores e componentes serão barateados.
A Bahia deverá ser contemplada com o PAC em obras de infra-estrutura viária pois a maioria de suas estradas federais encontram-se em condições precárias.
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