Governador Paulo Souto diz que fez o melhor para a Bahia
Dezenas de indústrias foram instaladas nos municípios descentralizando ações do setor
Foto:
O governador Paulo Souto (PFL) passa o governo da Bahia ao seu sucessor Jacques Wagner (PT) na próxima segunda feira com o Estado desfrutando a 5ª colocação no Brasil (na indústria de transformação) e 6ª economia nacional. Além disso, ao longo de 2006, a Bahia avançou em todas as áreas - agricultura, comércio, turismo, infra-estrutura, informática etc - e projetos já negociados para 2007.
ATé 2010 mais de 20.7 bilhões de reais serão aplicados no Estado. O governador eleito Jacques Wagner certamente vai se posicionair sobre esse tema assim que assumir o governo. Os sinais até agora emitidos por seu secretariado revelam timidez. O novo secretário da Fazenda, Carlos Martins, chegou a dizer em A Tarde que não vai dar continuidade a política de incentivos fiscais, e o do planejamento, Ronald Lobato, falou em dar prioridade a agricultura familiar.
A Bahia, hoje, é um estado potencialmente importante no país. Wagner tem que se conscientizar disso e não estabelecer para seu governo prioridades sociais assistencialistas. Mas, ainda é cedo para se fazer qualquer comentário, na medida em que o governador e sua equipe só assumirão na próxima terça-feira, dia 1º de janeiro.
A secretária da Casa Civil, Maria Della Cella Dal Chiavon, destacou também em A Tarde que o governo Wagner terá identidade com o governo Lula. Declarou: "O que é preciso ficar claro é que há uma profunda indentidade do governo do presidente Lula com as intenções do governador JW".
Salientou a futura secretária que haverá uma concepção de desenvolvimento integradora, que não separa o econômico do social, do cultural e do ambiental.
Até ai tudo bem, em termos de conceito. A rigor o governo do presidente Luta cresce a taxas pífias (as menores da América Latina) e o social é feito na base do assistencialismo.
Segundo Chiavon há uma "profunda confiança política no governo JW".
REFORMA ADMINISTRATIVA
Foi aprovada pela AL a Reforma Administrativa proposta por JW e encaminhada por Paulo Souto. A REforma foi aprovada e o Estado passará a contar com mais 5 secretarias. Ou seja, o Estado burocrático foi acrescido de mais uma enorme estrutura e deputados da oposição identificam nessa atitude uma forma de se fazer mais política do que gestão administrativa no Estado.