O estudo recebeu o apoio da Companhia de Desenvolvimento - Conder/
O Atlas de Desenvolvimento Humano de Salvador organizado pelo PNDU, Fundação João Pinheiro e IBGE, com apoio da Conder, revela que Salvador tem a maior desigualdade de renda do país. O Atlas revela o que todos já sabiam na Câmara de Vereadores e nos meios políticos, que a capital baiana tem uma população paupérrima e o município, em termos proporcionais é o que menos arrecada no Brasil. Menos do que Fortaleza, Recife e Aracaju.
O Atlas destaca que a maior renda per-capita na capital se situa no bairro do Itaigara (R$2.135,00) e a menor está situada em Fazenda Coutos, no subúrbio ferroviário (R$82,93), ou seja, um quarto do salário mínimo. A população de Coutos e adjacências sobrevive ampara nos progrmas de sajuda assistencialista do governo federal e com atendimento em saúde e educação por parte do Estado e da Prefeitura.
A Região Metropolitana de Salvador que chegou a ser a penultima entre as seis regiões pesquisas com a maior taxa de desemprego, voltou a ocupar a última posição (entre as 6 pesquisadas: Salvador, Recife, BH, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) o que revela que os programas desenvolvidos pelo estado e, em especial, pela prefeitura de Salvador ainda atingem uma parcela ínfima dessa população.
O pior é que o novo secretário de Planejamento do Estado, Ronald Lobato, disse que o governo Wagner vai acabar com a política de incentivos fiscais para promover a atração de novos investimentos (indústrias de bens de consumo e outras) para a Bahia. Salve-se quem puder.