A Secretaria Municipal de Gestão (Semge) realizou, na tarde desta segunda-feira (4), o lançamento do caderno de anotações 2024 da pasta. O material, que estampa na capa servidores negros sob a lente do fotógrafo André Carvalho, é uma iniciativa para promover a valorização da diversidade.
Em parceria com o Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI), que é coordenado pela Secretaria Municipal da Reparação (Semur), a Prefeitura de Salvador tem articulado diversas iniciativas para institucionalizar uma cultura de respeito à diversidade e combate ao racismo.
De acordo com Rafaella Pondé, subsecretária da Semge, a pasta, imbuída neste propósito, tem demonstrado sensibilidade e proatividade nas ações que fortalecem um espaço de trabalho mais equânime e justo, destacando a importância do caderno como uma forma de sensibilizar toda a gestão para o combate ao racismo institucional.
Pondé enfatizou o objetivo de valorizar e reconhecer os colaboradores negros que contribuem diariamente para o trabalho da Semge. “Esse foi o objetivo, valorizar as pessoas que trabalham aqui, pessoas pretas, pessoas que colocam a Semge para frente, pessoas que dão todo gás, toda força de trabalho no dia a dia, pessoas que precisam ser respeitadas, valorizadas, e precisam ser elogiadas”, declarou.
Dentre os colaboradores que participaram do caderno, Leanne Tavares, coordenadora central de Informações Funcionais da Semge, destacou a importância de se sentir “vista e valorizada” dentro do ambiente de trabalho. “A gente conseguiu visualizar como as pessoas são carentes de serem vistas. As pessoas se sentiram vistas, vistas pela própria gestão”, disse a servidora.
Outra servidora que participou do material, Jéssica Lima, que atua na Diretoria de Previdência da Semge, ressaltou que participar do lançamento representa uma verdadeira valorização e reconhecimento dentro do ambiente de trabalho.
“Participar é a gente ser reconhecido em nosso ambiente de trabalho, uma luta que a gente vem há muito tempo. É você sentir que você é reconhecido e valorizado dentro do seu próprio ambiente. Chegar hoje e ver a reação das pessoas é algo que a gente não tem como descrever”, mencionou.