De fevereiro a novembro deste ano, a Associação de Defensoras e Defensores Públicos da Bahia (Adep-BA), atuou por meio de assembleias gerais, parcerias e campanhas nacionais para redobrar o esforço do órgão em manter sua capacidade de atendimento à sociedade, sobretudo aos mais vulneráveis, mesmo diante do cenário imposto pela pandemia, que obrigou a adequação nas relações de trabalho.

Para marcar o balanço de atividades desenvolvidas em 2021, que foi o primeiro do biênio de Igor Santos na Presidência da Adep-BA, a Associação exibe no dia 30 de dezembro, em suas redes sociais, mais um episódio da série Descomplicando, que apresentará as principais realizações do órgão. Criada neste ano, a série tem o intuito de aproximar a população da linguagem jurídica e neste último episódio vai abordar as ações de interiorização desenvolvidas como oportunidades para quem não tem acesso aos serviços prestados pelos defensores, entre outras atividades feitas por meio da Associação.

“Mulheres pretas e de baixa renda lideram os atendimentos realizados pela Defensoria, sendo que atualmente, nosso público, muitas vezes, não ganha mais que um salário mínimo. Além disso, apesar da melhora no número de servidores baianos, os dados do Mapa da Defensoria Pública no Brasil revelam que existem 373 defensores para atender mais de 14 milhões de habitantes. Essas questões estão interligadas e nosso trabalho é pensar como melhorar cada uma delas”, reforça Santos.

Ao longo do ano, os destaques na atuação da entidade foram as pautas da reforma administrativa, combate ao racismo e o déficit de defensores no estado, que ainda é uma luta da categoria. Estas temáticas são de extrema importância para a categoria por trabalharem na linha de frente, defendendo os interesses da população baiana.