O plenário do Tribunal de Contas do Estado elegeu, nesta quinta-feira (15.12), o conselheiro Marcus Presídio para a presidência da Corte de Contas no biênio 2022-2023. Ele terá como companheiros de Mesa Diretora os conselheiros Antônio Honorato, vice-presidente; Gildásio Penedo Filho Corregedor; João Bonfim, Ouvidor-Geral, e Inaldo Araújo, Diretor da Escola José Borba Pedreira Lapa. A posse ainda não teve data fixada, mas ocorrerá no início de janeiro.

Marcus Presídio tem 54 anos e ingressou no TCE no dia 30 de março de 2015, após ser aprovado – por unanimidade – pelo plenário da Assembleia Legislativa para a vaga aberta com o falecimento do conselheiro Zezéu Ribeiro. Advogado, era funcionário efetivo da Assembleia Legislativa desde 1983, ocupando cargos de responsabilidade crescente até ser guindado ao mais elevado posto administrativo do parlamento, a Superintendência de Administração e Finanças em 1997, na presidência do então deputado Antônio Honorato, agora seu companheiro de Corte e chapa.

Com especialização em Gestão Operacional Pública, foi, por 18 anos consecutivos (seis presidências), superintendente da Assembleia, uma gestão marcadapela acelerada modernização, informatização e elaboração de novas rotinas para as áreas administrativas e parlamentar. Exonerou-se para ser nomeado pelo governador Rui Cota, após a sua indicação para o cargo de conselheiro na presidência do deputado Marcelo Nilo. Atualmente ele é o vice-presidente do TCE, compondo a diretoria presidida pelo conselheiro Gildásio Penedo em dois biênios.

O conselheiro Marcus Presídio é filho do saudoso jornalista Fernando Presídio, uma das vítimas do fatídico acidente aéreo que ceifou a vida do candidato a governador Clériston Andrade e de toda a sua comitiva na campanha eleitoral de 1982. No Tribunal de Contas, relatou as contas do Poder Executivo do exercício de 2016 e presidiu a 1ª Câmara entre 2016 e 2017. Foi ainda conselheiro supervisor da 1ª Coordenadoria de Controle Externo, em 2015 e da 2ª Coordenadoria, de 2016 até 2019.