Na noite de terça-feira (26/01), a Seção Bahia da Ordem dos Advogados do Brasil tomou conhecimento do crime ocorrido no bairro do Imbuí, em Salvador, no último domingo (24/01), envolvendo o advogado José Geraldo Lucas Júnior, acusado de matar a tiros o barbeiro Lucas Souza de Araújo.

A OAB da Bahia acompanha a prisão de advogados para observar o cumprimento às suas prerrogativas profissionais, mas não costuma se manifestar sobre episódios que não envolvem o exercício da advocacia, como neste caso, limitando-se a tomar as providências cabíveis, a saber: o encaminhamento do caso ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da OAB-BA e a instalação de um incidente de inidoneidade moral, que podem culminar na perda definitiva da inscrição do advogado nos quadros da Ordem. Ambas as providências já foram tomadas no caso do advogado José Geraldo Lucas Júnior, cuja prisão temporária foi decretada pela Justiça.

"Todos nós nos compadecemos diante de episódios como este. Lamentamos muito o que ocorreu e desejamos a todos os familiares e amigos de Lucas que tenham força para atravessar esse momento, que é certamente muito difícil. Acreditamos que a justiça será feita em todas as instâncias possíveis", afirmou o presidente da OAB da Bahia, Fabrício Castro.

Para garantir mais celeridade aos processos éticos e disciplinares na OAB da Bahia, que por força de lei federal correm em sigilo, o número de turmas julgadoras do TED da OAB-BA foi ampliado em 2019 de cinco para nove. A ação visa obter mais rapidez nas respostas que a advocacia e a sociedade precisam.