Com informações da Ascom Sindcombustíveis
AC , Salvador |
26/06/2018 às 11:29
Acordo quase fechado
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Considerando a notícia veiculada no dia 21 de junho de 2018, com o título: “TRABALHADORES em Postos de Combustíveis rejeitam proposta salarial”, necessário se faz que a verdade seja dita e restabelecida, na medida em que foram passadas informações inverídicas a este conceituado meio de comunicação, estando as tratativas para se firmar convenção coletiva de trabalho em andamento, já se tendo acordado quase que a totalidade dos pontos a serem fixados, existindo tão somente resistência por parte do Sinposba em admitir a possibilidade de contratação de terceirizados na atividade fim e de que se contratem novos funcionários com a utilização de contratos estabelecidos pela Reforma Trabalhista.
Há resistência injustificada por parte do Sinposba em querer cumprir o que a lei determina e tenta trazer questões já ultrapassadas nas negociações para fazer crer à sociedade que não existe reconhecimento de direito aos funcionários dos postos de combustíveis. Para exemplificar, mencionou que na categoria da cadeia de petróleo seriam os únicos que não teriam plano de saúde, quando em verdade não há no Brasil nenhum sindicato do segmento de postos de combustíveis que concedam e arquem com os custos de plano de saúde.
Os funcionários têm direito a ajuda alimentação e haverá acréscimo no valor na mesma proporção do reajuste salarial, cujo percentual gira em torno de 2%, acenando o Sinposba na sua aceitação, porque seria o acumulado de índice oficial. É preciso também dizer que as categorias que firmaram convenção ou acordo se mantiveram em percentual de reajuste no patamar acima referido.
Os postos de combustíveis são intensamente fiscalizados e seguem de forma irrestrita as normas legais trabalhistas, inclusive com adequações impostas por legislações recentes, como a Norma Regulamentadora 20 e anexo II da Norma Regulamentadora 9, ambas do Ministério do Trabalho e
Emprego.
As informações prestadas pelo Sinposba são irresponsáveis e não retratam a real situação dos trabalhadores em postos de combustíveis, buscando o mencionado sindicato se valer deste órgão de comunicação para tentar incutir e informar inverdades à sociedade baiana.
Atenciosamente,
Walter Tannus Freitas (Sindicombustíveis)