Brasil à deriva e o presidente da Assembleia da Bahia pede a renúncia de Temer
Da Redação , Salvador |
28/05/2018 às 12:27
Muitos produtos já faltam nos supermercados
Foto: BJÁ
A greve dos caminhoneiros chega ao oitavo dia sem uma solução à vista. O governo Temer diz que já cedeu o que pode e o ministro da Fazenda avisou que os contribuintes vão pagar a conta, incluindo os caminhoneiros que também comem, bebem e pagam escolas.
A conta vai ser salgada para o país diante da desordem que se instalou com desabastecimento, perda de milhões de aves, abatedouros paralisados, a economia tomando um baque bilionário.
O governo federal diz que já fez sua parte e anunciou a redução do diesel. Mas, os caminhoneiros não cedem e seguem parados. As forças armadas ajudam em solucionar questões estratégicas como abastecimento de hospitais, aeroportos e as próprias forças de segurança. O STF está calado. O Congresso vai se reunir hoje, mas, perdeu completamente a credibilidade. Para os caminhoneiros os políticos são zero à esquerda.
Até agora ninguém foi preso embora o governo tenha dito que já abriu vários inquériso, os minitrso falam em locaute e nada acontece. Pelo que está acontecendo no país, no pós-greve vão ser ajuizadas centenas de ações das empresas prejudicadas. A situação é caótica para algumas empresas e a credibilidade do Brasil caiu muito diante da falta de ações concretas do governo.
Pra completar os petroleiros anunciam uma greve para quarta-feira, 30, e quinta é dia santo. Salvador está paralisada em parte pois não tem combustíveis na maioria quase absoluta dos postos. Os shoppings e as ruas estão vazias e nos supermercados faltam muitos produtos. Nos bairros, os proprietários de mercadinhos temem saques.
A situação é muito crítica e não existem sinais de que esse quadro se modifique nesta semana salvo se houver uma intervenção mais radical. Alguns políticos pedem a renúncia de Temer e o afastamento do presidente da Petrobras. Lembrando que, no Chile, uma greve de caminhoneiros levou aquele país a uma ditadura militar e a queda de Salvador Allende.