Direito

OPERÁRIOS Metrô fazem protesto e Sedur desembarga obra no aeroporto

Assembleia do Sintepav decide se obras serão paralisadas
Da Redação , Salvador | 21/02/2018 às 12:52
Trabalhadores querem cumprimento do acordo
Foto: Rep
   Os trabalhadores da obra do metrô de Salvador, representados pelo Sintepav BA, realizaram nesta quarta-feira (21), a partir das 07h manifestação por falta do cumprimento dos itens de segurança e saúde no trabalho, falta de pagamento dos terceirizados, entre outros problemas.

   Um grupo de trabalhadores saiu em caminhada do canteiro de obras da empresa Ferreira Guedes, localizado em Lauro de Freitas até o Centro Administrativo da Bahia (CAB), na Avenida Paralela em Salvador e o trânsito ficou engarrafado.

   Durante a manifestação os canteiros das obras do metrô terão as atividades paralisadas e todos os trabalhadores realizarão a caminhada de Lauro de Freitas até o CAB, local em que será realizada assembleia para definir os rumos da obra. De acordo com o presidente do Sintepav BA, Irailson Warneaux (Gazo), na obra tão importante para Salvador, os direitos dos trabalhadores precisam ser respeitados, pois são os grandes responsáveis pelo desenvolvimento da cidade.

Sedur desembarga obra da CCR Metrô na região do aeroporto

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) desembargou a obra da CCR Metrô na região do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, após apresentação, nesta terça-feira (20), de um novo projeto pela empresa ao município. Diferentemente do primeiro, o novo projeto atende aos critérios de licenciamento de obras da Prefeitura e à exigência da Sedur de não interferir mais na área do bambuzal, o que ensejou o embargo feito pelo município, em função da retirada da vegetação.

A Sedur condicionou ainda a liberação da obra à recuperação da área degradada. “A CCR nos apresentou uma nova solução, preservando o bambuzal. Esse fato em si revela que se pode promover um desenvolvimento econômico sustentável, preservando o meio ambiente”, afirmou o secretário da pasta, Sérgio Guanabara.

A Sedur havia embargado a obra no dia 20 de janeiro, por não possuir o licenciamento ambiental da Prefeitura e pela poda irregular do bambuzal. Além disso, a concessionária foi autuada e multada pela supressão de parte da vegetação do local.