Com informações do TRE
Da Redação , Salvador |
04/12/2017 às 19:35
Marcelo Nilo é ex-presidente da Assembleia
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Em sessão realizada na tarde dessa segunda (04/12), na sala de sessões do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), os juízes da corte eleitoral decidiram, por cinco votos a dois, tornar sem efeito a medida de busca e apreensão realizada na residência do deputado Marcelo Nilo e da empresa Leiaute Comunicação e Propaganda.
Com isso, todo material resultante dessa busca e apreensão não poderá servir como prova em processo que acusa o deputado de prestar informações falsas à Justiça Eleitoral.
Da decisão do Corte Eleitoral baiana, ainda cabem embargos que poderão ser impetrados no próprio TRE-BA e recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O MPE suspeitava de que Nilo seria o controlador da Bahia Pesquisa e Estatística - Babesp, também conhecida como 'Datanilo', e que poderia estar manipulando os resultados das pesquisas divulgadas pelo instituto. Nos bastidores se dizia, ainda, que havia suspeitas de que Nilo utilizaria a empresa para contabilização fraudulenta de recursos utilizados de maneira ilegal em campanhas políticas, o chamado "caixa 2", mas isto não consta do processo.
Na ocasião, a PF cumpriu mandados em sete locais relacionados a Marcelo Nilo em Salvador, incluindo seu gabinete na AL-BA e residência, de seu genro Marcelo Dantas Veiga e do sócio da empresa Babesp, Roberto Pereira Matos, além da sede da Leiaute Comunicação.