O general Slobodan Praljak, de 72 anos, gritou: "Eu não sou um criminoso de guerra!" e parecia beber de uma pequena garrafa, segundos depois que os juízes confirmaram novamente sua pena de prisão de 20 anos por seu envolvimento em uma campanha para expulsar os muçulmanos da Bósnia no início da década de 1990.

O filme mostra Praljak de pé antes de inclinar a cabeça para trás e engolir um copo de algo que seu advogado disse ter tomado "veneno". O juiz presidente Carmel Agius imediatamente suspendeu a audiência e pediu um médico.

No clipe, o juiz disse: "Por favor, as cortinas. Não tire o copo que ele usou quando bebeu algo".

Antes que as cortinas fossem abaixadas, o tribunal podia ser visto em um estado de confusão.

Serviços de emergência holandeses, polícia, um caminhão de bombeiros e uma ambulância foram vistos correndo para fora do prédio da corte.

Não foi confirmado imediatamente se Praljak tomara veneno ou o estado de saúde dele.

Praljak foi um dos seis ex-líderes políticos e militares croatas da Bósnia que apelaram contra suas convicções por envolvimento em crimes.

Três tiveram suas frases confirmadas, embora algumas de suas convicções tenham sido revogadas por juízes de recurso.

Praljak foi encarregado de ordenar a destruição da ponte de Mostar no século XVI em novembro de 1993, que julgou que "causou danos desproporcionais à população civil muçulmana".

O juiz hoje havia revogado algumas das convicções de Praljak, mas deixou sua sentença inalterada.