Ministra diz que tem que se vestir bem e usar maquiagem. É coisa!
Da Redação , Salvador |
02/11/2017 às 12:33
Luislinda Valois
Foto: Estadão
Segundo a coluna de Andreza Matias, no Estadão, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, conversou com a Coluna do Estadão nesta quinta sobre o requerimento que protocolou no governo no qual compara sua situação com a de um trabalhador escravo por ter parte do salário glosado pela lei do abate teto.
A ministra diz que é seu direito receber o valor integral para trabalhar como ministra porque o cargo lhe impõe custos como se “vestir com dignidade” e “usar maquiagem”. Ela não se arrepende de ter comparado seu caso ao trabalho escravo. “Todo mundo sabe que quem trabalha sem receber é escravo”, diz.
Conforme a Coluna revelou, dos R$ 30.934,70 a que tem direito a receber como ministra, ela recebe R$ 3.292 bruto. O valor cai porque ela já tem outra renda paga pelo Estado como desembargadora aposentado, de R$ 30.471,10 bruto. Ao final do mês ela recebe da União R$ 33,7 mil, mesmo salário de um ministro do Supremo. No requerimento ela pede ao governo para receber os dois valores sem cortes, o que lhe garantiria R$ 61 mil todo mês.