Direito

TODOS INTEGRANTES DO NEW HIT condenados pela Justiça estão presos

Os últimos três que estavam foragidos se entregaram no domingo último segundo o MP
Da Redação , Salvador | 30/10/2017 às 19:40
Integrantes da banda foram condenados por estupro
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Três ex-integrantes da banda 'New Hit' entregaram-se à Polícia Civil na noite de ontem, dia 29. Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, Edson Bonfim Berhends Santos e Guilherme Augusto estavam foragidos desde o dia 24, quando outros cinco ex-integrantes da banda foram presos. Todos eles foram condenados a dez anos de prisão por cometerem estupro coletivo contra duas adolescentes de 16 anos, no município de Ruy Barbosa, no ano de 2012. 

As prisões cumprem determinação judicial que acatou pedido feito pelo Ministério Público estadual, por meio da promotora de Justiça Marisa Jansen. Na decisão, a juíza Marcela Pamponet determinou a execução provisória da decisão condenatória de segunda instância, proferida pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia no último dia 29 de agosto.

Eles foram condenados pelo estupro de duas adolescentes após um show em agosto de 2012,  na cidade de Ruy Barbosa (a 232 quilômetros de Salvador). Na época, as vítimas tinham 16 anos e foram violentadas dentro de um ônibus pelos integrantes.

Outros cinco membros do extinto grupo (Alan Aragão Trigueiros, Jhon Ghendow de Souza Silva, Michel Melo de Almeida, Weslen Danilo Borges Lopes e Willian Ricardo de Farias​), sentenciados pelo mesmo crime, já tinham sido presos na última terça-feira, 24, por determinação da juíza Marcela Moura França Pomponet, da comarca de Ruy Barbosa.

Os cinco primeiros músicos foram transferidos para o presídio no Complexo de Mata Escura na última sexta, 27. Os outros três vão ficar presos na Polinter aguardando a transferência, segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil.

Em agosto deste ano, o desembargador e relator do processo, Lourival Trindade, proferiu a sentença condenando em 2ª instância os oito réus. O ex-integrante Jefferson Pinto dos Santos e o segurança do grupo, Carlos Frederico Santos de Aragão, foram absolvidos por falta de provas.