Polícia ainda vai analisar as imagens das câmeras de segurança do prédio onde teriam acontecido as agressões. Com informações do Terra.
Da Redação , Salvador |
13/03/2017 às 17:45
Vitor e Poliana
Foto: DIV
Depois de ouvir um depoimento de duas horas de Victor Chaves e verificar os exames do Instituto Médico Legal (IML) feitos em Poliana Bagatini Chaves, mulher do cantor, a Divisão de Polícia Especializada da Mulher constatou que o resultado por lesão corporal na empresária é negativo. De acordo com Danúbia Quadros, delegada à frente da investigação, o inquérito ainda não foi concluído mas afirmou: "Deu negativo para lesões aparentes na vítima". Agora, a polícia aguarda a análise das câmeras de segurança para poderem concluir o caso.
'Deu negativo para lesões aparentes na vítima', revela a delegada do caso
"No dia em que a vítima nos procurou, no sábado, na manhã do dia 25, ela não quis representar em desfavor do investigado, não requereu medidas protetivas, e mesmo relatando não estar com lesões aparentes, foi encaminhada imediatamente ao IML e o laudo saiu, e deu negativo para lesões aparentes na vítima", afirmou a delegada durante uma coletiva aberta para a imprensa nesta segunda-feira (13).
'Empurrões e tapas no exame de corpo de delito não deixam vestígios', explica Danúbia
Entretanto, Quadros frisou que o laudo do exame do IML não é, sempre, conclusivo. "Lesão corporal e agressão/vias de fato são coisas diferentes. Empurrões, tapas e posturas que não deixem a vítima lesionada não aparecem no exame de corpo de delito, não deixam vestígios. Agora ele está sendo investigado por agressão/vias de fato", explicou.
Desentendimento aconteceu após Victor levar a filha ao apartamento da mãe, conta a policial
Além do sertanejo, sua mãe e a irmã também prestaram depoimento, todos acompanhados de seus advogados. Lá, o cantor reforçou que não agrediu sua mulher: "Segundo as declarações prestadas pelo investigado, houve um desentendimento familiar causado por ter levado a filha para o apartamento da mãe. A vítima, Poliana, teria ficado muito nervosa pois estava muito insatisfeita com essa situação. O investigado, pelo fato dele estar muito preocupado dela sair naquele estado com o bebê, teve que contê-la para evitar um prejuízo maior para a menina. Segundo ele, não agrediu a vítima, não chutou a perna da vítima e não a empurrou ao chão"