A secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), em parceria como bloco afro Olodum, realizou na tarde desta sexta- feira (13), no Núcleo sede da Escola Olodum, no Pelourinho, a aula inaugural do Projeto Escola Olodum: Pela Paz e Pela Vida – Educação, Cultura e Cidadania nas Comunidades. Durante dez meses, 70 alunos, entre 15 e 19 anos, vão participar dos cursos profissionalizantes de Percussão Samba-Reggae, Dança Afro e Canto, por meio de oficinas continuadas, no núcleo.
Jovens como Iuri Gonçalves, morador do bairro Arenoso, que se prepara para mais uma ciclo de aprendizado. “A Escola Olodum é outra verdade, um mundo onde você coloca um instrumento nas mãos, e vê a sua vida mudar. Aqui, além da percussão, eu aprendo a me impor, a não ser mais um na comunidade, mas ser um militante, um liderança negra, referência para outros jovens”.
Com investimento de R$ 1,2 milhão, recurso oriundo do Estatuto da Igualdade Racial, por meio de uma articulação feita entre a Casa Civil e Secretaria de Promoção da Igualdade (Sepromi), a ação utilizará o poder da mobilização e conscientização dos tambores do Olodum como ferramenta estratégica para fornecer noções sobre cultura, cidadania, autoestima e defesa de direitos da juventude negra a 870 jovens em três áreas de vulnerabilidade na capital.
Para o secretário de Justiça Social, Geraldo Reis, “a iniciativa traduz a utilização legítima do tambor como instrumento de congraçamento, sinergia e de integração da juventude para uma convivência social mais saudável e do caminho do bem”. O projeto integra o Programa Pacto pela Vida, do Governo do Estado, e também as ações da campanha Paz Absoluta (Olodum) e do Plano Juventude Viva.