Nesta terça-feira (26), às 14h, integrantes da Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, vinculada

à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e composta por órgãos do Sistema de Acesso à Justiça e poder público, universidades e instituições da sociedade civil, visitarão o terreiro Ilê Obá L´Okê, em Lauro de Freitas.

O babalorixá responsável pelo templo, Vilson Caetano, declarou que está sendo perseguido no seu próprio bairro.

 “O que está por trás de todo processo de intolerância religiosa é o fato de sermos homens e mulheres negras”, afirmou o líder religioso, ressaltando a dupla discriminação sofrida, através da relação do ódio religioso com a prática do racismo. A visita da Rede  ao terreiro foi deliberada a partir da última reunião do colegiado, realizado no município, no dia 13 desse mês.

 

O caso também está sendo acompanhado pelo Centro de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson

 Mandela, equipamento social da Sepromi, localizado na Av. Sete de Setembro, em Salvador, que presta apoio psicológico, social e jurídico a pessoas com direitos violados na área, desde o registro da situação pela vítima.