Direito

Pacto de Enfrentamento à Violência contra a Mulher conta com adesão


O documento foi assinado pela Secretária de Políticas para as Mulheres da Bahia, Olívia Santana,
Nathalia Moreira , Salvador | 04/12/2015 às 06:36
Centrais sindicais aderiram ao pacto
Foto: DIV
Foi assinado ontem (03), o Pacto de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, entre a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA) e as Centrais Sindicais. O evento aconteceu no Palácio Rio Branco, e contou ainda com palestra do autor do Mapa da Violência, Julio Jacobo Waiselfisz.

O documento foi assinado pela Secretária de Políticas para as Mulheres da Bahia, Olívia Santana, e presidentes e representantes das seguintes centrais sindicais: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Central Única dos Trabalhadores (CUT); Força Sindical Bahia; União Geral dos Trabalhadores (UGT); e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). 


O objetivo do documento é que seja realizada uma convergência de esforços entre a SPM-BA e as organizações sindicais, com a finalidade de implementar ações de enfrentamento às múltiplas formas de violência contra as mulheres no estado da Bahia. 

A Secretária Olívia afirmou que o objetivo da assinatura é garantir parceria com as centrais, para que seja desenvolvida uma agenda de ações de conscientização de cada segmento, e que seja estabelecida uma grande mobilização de enfrentamento à violência contra as mulheres no estado da Bahia.


“É preciso mudar a consciência da coletividade. É preciso difundir a Lei Maria da Penha. E o movimento sindical pode nos dar um grande apoio neste sentido. O que nós queremos são ações de conscientização pela eliminação do machismo e para a superação desse quadro de violência”, explicou a gestora. 


Para o Presidente da CTB, Aurino Pedreira, a iniciativa da SPM-BA em concretizar a parceria com as centrais sindicais é fundamental para a sensibilização dos homens, sobretudo, porque incentiva que as centrais dialoguem com os trabalhadores e as trabalhadoras sobre a construção de uma sociedade em que homens e mulheres tenham direitos iguais. 

Durante o encontro, também foi realizada a apresentação do “Mapa da Violência 2015 - Homicídio de Mulheres no Brasil”, de autoria do pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, que esteve presente.