Direito

Fórum de Teses da Faculdade Baiana de Direito apresenta 'Sem Pena'

Inscreva-se e confira a grade completa em www.faculdadebaianadedireito.com.br
Via Press Comunicação , Salvador | 28/08/2015 às 13:20
Eugênio Puppo
Foto: Divulgação

A sétima edição do já consagrado Fórum de Teses da Faculdade Baiana de Direito acontecerá nos dias 31 de agosto e 01 de setembro, no Fiesta Convention Center.  Mantendo a proposta original de debate entre professores e plateia, nesta edição o Fórum dá continuidade ao painel ‘Direito e Cinema’, com exibição e discussão de uma obra audiovisual selecionada.

O convidado deste ano para o Painel ‘Direito e Cinema’ é o premiado cineasta paulista Eugênio Puppo, diretor do polêmico documentário “Sem pena”. Além de conferir a exibição do filme na integra, no dia 31, os estudantes poderão debater sobre o tema e saber detalhes da pesquisa realizada para produção do documentário com a presença da pesquisadora e co-idealizadora do projeto, Marina Dias.

Inscreva-se e confira a grade completa em www.faculdadebaianadedireito.com.br.

 

Sobre ‘Sem Pena’

Com um cenário crescente de violência urbana é comum na sociedade um discurso punitivo, que clama por penas cada vez mais altas. Nesse contexto há uma evidente incompreensão dos direitos e garantias do outro, afetando sensivelmente o exercício do direito de defesa de acusados de crimes.

O documentário ‘Sem Pena’ retrata as adversidades vividas pelas pessoas presas e processadas criminalmente e para tanto apresenta vários depoimentos. O filme traz ainda testemunhos de juízes, promotores, advogados e especialistas do sistema de justiça criminal. A partir de imagens impactantes de prisões brasileiras, o documentário pretende estimular uma análise crítica da realidade do sistema de justiça, destacando temas relativos à alta taxa de encarceramento e a falta de acesso à justiça no Brasil.

É fato que nenhuma população carcerária cresce na velocidade da brasileira que já é a terceira maior do mundo. ‘Sem Pena’ desce ao inferno da vida nas prisões brasileiras, para expor as entranhas do sistema de justiça do país, demonstrando como morosidade, preconceito e a cultura do medo só fazem ampliar a violência e o abismo social existente.