Suprema Corte dos Estados Unidos recebeu um documento com a assinatura de 379 empresas que fazem pressão para o fim da proibição do casamento gay em estados americanos como Ohio. Entre as gigantes estão Coca-Cola, Google, Apple, Microsoft, Facebook e Johnson & Johnson. As informações são do USA Today.
Segundo o documento, sem um princípio de tratamento e encargos igualitários, empregados e empregadores sofrem de significativos problemas, citando evidências que mostram o valor da diversidade e inclusão no ambiente de trabalho. Assim, as companhias americanas defendem que a proibição do casamento gay torna o recrutamento e o treinamento de funcionários difíceis.
“Leis estaduais que proíbem ou se recusam a reconhecer o casamento entre casais do mesmo sexo dificultam os esforços para recrutar e manter a força de trabalho talentosa nesses Estados. O nosso sucesso depende do bem-estar e moral de todos os trabalhadores, sem distinção”, diz o documento lançado nesta quinta-feira.
Ontem, a Suprema Corte disse que ouvirá representantes das empresas em 28 de abril nos estados onde casamento entre homossexuais são ou banidos como Michigan, Ohio, Tennesse e Kentucky. Em novembro, o Tribunal de Apelação dos EUA confirmou as proibições nesses locais – já que, anteriormente, a Suprema Corte havia dado o sinal verde para o casamento entre homossexuais.
Essas “leis estaduais inconsistentes e discriminatórias” levam a desnecessárias confusões, tensões, além da diminuição da moral dos funcionários, defende as empresas.